O objetivo é levar para o mercado um modelo de criação de Corporate Venture Capital para as organizações.
Entre os diversos mecanismos de promoção da inovação corporativa está o Corporate Venture Capital, que, por meio da tecnologia, visa atingir os objetivos financeiros mas também estratégicos de uma organização.
De acordo com estudo da IESE Business School, nos últimos anos, houve um crescimento não só no número de companhias adotando esse modelo de inovação como também de empresas que investem diretamente em startups. De 2013 a 2019, por exemplo, o número de organizações investindo nessa forma de colaboração mais que triplicou, passando de 980 a 3.232.
Ainda de acordo com o mesmo estudo, o Brasil é um dos maiores países da América Latina em relação a esse tipo de investimento. Em 2017, por exemplo, um sexto das empresas de tecnologia que ainda estavam em estágio inicial, que haviam recebido mais de U$S 1 milhão em fundos e que ainda mantinham-se vivas foram financiadas pelo modelo de Venture Capital.
Nesse sentido, o estudo mostra que as empresas brasileiras estavam (e ainda estão) usando o Corporate Venture Capital para alcançar seus objetivos estratégicos de investimento em novos negócios, a fim de complementar suas atividades principais.
E para ajudar ainda mais empresas a transformarem suas operações por meio da inovação, o Grupo FCJ, junto à Top Capital, está em fase de lançamento da FCJ Capital, uma produtora de fundos que visa trazer melhorias para as empresas, fazendo com que elas passem a ter velocidade de inovação.
Abaixo, entenda o contexto do Corporate Venture Capital (CVC) na América Latina e saiba como a FCJ Capital está sendo estruturada para trazer para o mercado soluções de inovação corporativa.
CVC na América Latina
Dados do estudo da IESE apontam que o estágio mais crítico de uma startup é seu início, já que muitas não conseguem atravessar o segundo ano de operação. Mesmo que essa taxa de sucesso seja a mesma para grande parte dos ecossistemas de inovação, os empreendedores latino-americanos ainda sofrem pressão devido ao contexto econômico e social da América Latina e à falta de recursos em alguns casos.
Nesse sentido, diversos programas foram criados nos últimos anos para enfrentar tais dilemas e é aí que aparecem as iniciativas de financiamento por meio de CVC. Por exemplo, o mesmo estudo da IESE Business School apresenta que, entre 2013 e 2017, 59% das transações de financiamento na América Latina partiram do modelo de Corporate Venture Capital.
Basicamente, o CVC gera um ganha-ganha para ambas as partes, organizações já estabelecidas e startups. Além de capital, as startups têm acesso a recursos organizacionais valiosos, know-how de mercado, aconselhamento e, talvez o mais importante, contatos e possíveis oportunidades de vendas. Já para as empresas, os benefícios incluem a possibilidade de retorno financeiro acima da média e benefícios estratégicos, como acesso a novas tecnologias ou insights que possivelmente estariam indisponíveis sem essa colaboração.
FCJ Capital e seu objetivo
O Grupo FCJ, em parceria com a Top Capital, lança a sua plataforma de fundos de investimentos, que aproveita a rede robusta da própria FCJ para otimizar custos e oferecer às organizações a criação de seus próprios Corporate Venture Capital. Sendo assim, o objetivo da FCJ Capital, de acordo com Augusto Carneiro, sócio-fundador da Top Capital e que está à frente da iniciativa, é entregar para as organizações uma estrutura otimizada para que elas possam inovar de forma mais qualificada.
Mas por que a FCJ Capital é diferente?
O Grupo FCJ é considerado hoje o maior grupo no ramo de Venture Builder da América Latina, com atuação no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. Para alcançar esse nível de excelência, foi necessário criar um ecossistema de inovação robusto e validado, capaz de atender às dores de organizações de diversos mercados, dos mais tradicionais aos mais modernos.
Para adentrar nesse ecossistema, as startups passam por uma fase criteriosa de análise, que avalia, além de outros pontos, as chances reais de execução das soluções. Após a entrada no Grupo FCJ, essas startups passam por um processo de governança corporativa, que as prepara para os próximos passos. Nesse sentido, a FCJ Capital dá preferência às startups que já fazem parte dessa rede, uma vez que a FCJ gera startups reconhecidas e com grande potencial de scale-up, fazendo com que os riscos do investimento sejam menores.
Dessa forma, com uma metodologia de desenvolvimento de startups e o espírito de cooperação da FCJ, as empresas já estabelecidas passam a ter acesso a capital para desenvolverem seus negócios. Já existe, portanto, uma solução viável e o próprio investimento por parte de outras frentes da rede.
Esse processo, de alocar capital em uma empresa já consolidada, que não precisará de muitos meses para pôr em prática a governança empresarial, ajuda a mitigar possíveis dilemas do Venture Capital, sendo o custo e o tempo os principais.
E além de transformar startups e organizações investidoras, a solução da FCJ Capital também viabiliza melhorias para o próprio estado de Minas Gerais, fazendo com que a região se torne próspera no campo da economia da inovação.
Diferenciais da FCJ Capital
Além de atuar com startups já consolidadas, o que interfere diretamente nos custos operacionais, a FCJ Capital ainda conta com outros diferenciais. Veja alguns deles abaixo.
Interação durante o early stage
O early-stage das startups demanda uma maior participação do empreendedor e das pessoas envolvidas no projeto. Nesse sentido, tanto a Top Capital quanto a FCJ já conhecem as startups, os empreendedores, e dão a garantia de uma governança já implementada, o que se torna um dos maiores diferenciais da FCJ Capital.
Equipe de alto nível em diversos segmentos para apoiar decisões
A FCJ Capital é liderada por Luciano Pantuso, que se junta ao time para agregar conhecimentos e contribuir da melhor forma com o processo de tomada de decisões dos investidores.
Com mais de 10 anos de experiência em Venture Capital, empreendendo em organizações nacionais e internacionais como a Ernst & Young, KPMG, WFS, EMI, Transfero Swiss e bLive e participando da gestão de fundos como o Criatec I e II e FIGAS, o profissional, junto às demais pessoas do time da FCJ Capital, possui a expertise necessária para orientar investidores quanto às melhores oportunidades.
Luciano participará pessoalmente de todo o ciclo de investimento, desde a originação até o exit, passando pela due diligence, avaliação da estrutura de governança, valuation, aporte de capital, aceleração, busca de novas rodadas de investimento e desinvestimento.
Rede internacional que permite o exit das startups
O Grupo FCJ, com apoio da Top Capital, segue expandindo suas operações internacionalmente e isso abre espaço para que as startups ofereçam suas soluções fora do Brasil. Atuando na Europa, com a FCJ Europe e FCJ Finland, e nos Estados Unidos, com a FCJ America, essa é uma oportunidade tanto para startups quanto para investidores, que podem investir em mercados exteriores.
Contato com investidores externos para possível coinvestimento
De acordo com Luciano e Augusto, essa é uma oportunidade de os investidores manterem contato e criarem conexões com outros investidores, que podem atuar como coinvestidores. Com mais pessoas pensando na empresa/startup em questão, maiores são as suas oportunidades de crescimento.
Participação da Top Capital
A Top Capital é uma boutique de investimentos focada em estratégia corporativa, serviços financeiros e mercado de capitais. Dessa forma, a organização participa nas atividades de internacionalização da FCJ, na estruturação do fundo da própria FCJ Capital, que está sendo pensado no valor de R$ 50 milhões, e na própria “fábrica de CVC”.O Grupo FCJ
A FCJ é uma empresa pioneira no ramo de Venture Builder. Com atuação no Brasil e em outros países, em 7 anos alcançou níveis de excelência desenvolvendo seus modelos de Venture Builder. Com soluções B2C, B2B e B2G, a FCJ busca transformar os ecossistemas de inovação por meio de soluções consolidadas.
A FCJ Capital chega ao mercado para oferecer soluções inovadoras de Corporate Venture Capital com um bom custo-benefício, uma vez que as empresas já estarão estruturadas, capitalizadas e com equipes altamente qualificadas. Além disso, com os apoiadores da iniciativa, como Luciano Pantuso e Tim Chen, que é sócio-fundador da Top Capital, empresário, empreendedor, conselheiro e profissional de investimentos com mais de 25 anos de experiência, essa é uma grande oportunidade para empresas de diversos setores inovarem com velocidade e segurança.
Para garantir a inovação corporativa, é preciso reunir multicompetências que sejam capazes de alcançar os objetivos e o retorno esperados pela organização. Para saber mais sobre o lançamento da FCJ Capital, bem como outras iniciativas da rede FCJ, siga nossas redes sociais: Facebook, Instagram e LinkedIn!