A inovação no mercado jurídico é uma realidade, assim como em diversos outros setores mais tradicionais do mercado. E seguindo a premissa de inovar os processos jurídicos, o escritório Andrade Silva Advogados, junto à FCJ Venture Builder, lança sua corporate venture builder jurídica, a Aleve Legaltech Ventures, e anuncia a sua CEO, Priscila Spadinger.
Priscila é advogada especialista em fusões e aquisições de empresas, startups e negócios. De acordo com a CEO, o foco da Aleve é produzir e entregar soluções inovadoras para escritórios e departamentos jurídicos, sendo um local de compartilhamento de soluções, com entregas rápidas e de qualidade.
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Lançamento e primeiros passos
Com lançamento previsto ainda em fevereiro, a Aleve Legaltech Ventures tem como objetivo promover a inovação na área jurídica. Principalmente com os impactos da pandemia de coronavírus, as rotinas jurídicas tiveram de ser adaptadas rapidamente. Com os novos modelos de trabalho, é notável que essas mudanças vieram para ficar.
Em entrevista, Priscila Spadinger aponta que “os escritórios, mundialmente falando, estão correndo contra o tempo para se tornarem escritórios com perfil startup, com tecnologia, para tomada de decisões rápidas, para pivotar o que for necessário, porque, do dia para noite, as pessoas foram para a casa”.
Ela diz ainda que “todas as tecnologias possíveis, que tragam segurança, agilidade, excelência nas entregas dos serviços jurídicos, proteção de dados, sigilo de dados de clientes e demais inovações, serão alinhadas dentro das startups que vamos consolidar e nosso objetivo é levar tudo isso para o máximo de escritórios e departamentos jurídicos possível”.
Nesse momento, a Aleve Legaltech Ventures passa por uma estruturação de seus processos, com base na metodologia de desenvolvimento de startups da FCJ, que tem resultados muito positivos. Além disso, a Aleve também busca por parceiros estratégicos (escritórios, departamentos jurídicos e até mesmo governos (como fóruns e autarquias, por exemplo)).
A CEO aponta que “o objetivo é mapear as problematizações mais recorrentes, analisá-las e atacá-las com as startups que iremos construir”.
Expectativas para 2021
Considerando não só a enorme rede de contatos tanto do escritório Andrade Silva Advogados quanto da própria FCJ, mas também os impactos positivos que a Aleve traz para o mercado jurídico, há uma grande expectativa de crescimento dessa corporate venture builder. “Vários outros escritórios estão nos ligando, e não somos vistos como concorrência”, aponta Priscila.
Para 2021, a CEO diz que “a Aleve pretende desenvolver em torno de 5 a 10 startups e, no ano que vem, de 15 e 20”. Priscila completa dizendo que “a expectativa, de fato, é a melhoria das rotinas de entregas jurídicas, o que vai refletir diretamente nas pessoas que precisam desses serviços”.
Para finalizar, a CEO da Aleve Legaltech Ventures diz que, de forma geral, as soluções propostas são parte de um objetivo maior, que é disseminar a cultura do empreendedorismo, do lean startup, da inovação, para uma área tão tradicional como o Direito.
“É a hora certa, o momento certo, e estamos com as chances nas mãos. Só de falar que vamos fazer isso, tem uma lista gigante de empresas interessadas e já nos procurando”, diz Priscila.
Sobre a CEO
Para Priscila Spadinger, não existe o lado profissional sem o pessoal. A advogada, especialista em M&A, é sócia da Andrade Silva Advogados e entusiasta da inovação. Além de assessora jurídica, Priscila também é empreendedora, investidora-anjo e advisor.
Tendo intermediado negócios que somam mais de 2 bilhões de reais, a CEO afirma que seu princípio básico é “manter-me próxima de quem tem valor, que me faça crescer, o que me deixa em um ambiente muito propício para negócios”.
Priscila fez sua primeira venda de empresa em 2010, intermediando a venda de uma empresa familiar para uma grande indústria de São Paulo. Foi lá que se tornou co-founder de uma empresa de intermediação de negócios formada apenas por escritórios de advocacia do Brasil e do exterior e começou a dar consultoria de gestão jurídica para mais de 100 deles, observando as dores mais comuns envolvidas no trabalho jurídico de todos os perfis.
“De um tempo para cá, trabalho com propósitos muito claros de vida, sentindo que tudo o que eu fiz no passado me levou a essa trajetória, que é o que eu quero para a minha vida. Levar prosperidade, soluções que impactam a sociedade e poder mostrar para as meninas mais jovens que elas também podem ser o que quiserem. O propósito está sendo atingido, e estou super feliz”, finaliza a CEO.
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